Quando “siga o Mestre” não é só uma brincadeira de criança
(Albânia, final dos anos 80)
Durante o período comunista na Albânia, este pequeno país balcânico foi isolado de quase todo o mundo, menos do seu único aliado, a distante Coréia do Norte. Viajar era quase impossível. Os sinais de transmissão de rádio e televisão do mundo Ocidental estavam travados por todo o país.
Um dia um pequeno grupo de crianças daquela sociedade abatida estava brincando em um sótão e encontrou um rádio velho coberto de poeira e teias de aranha. De alguma forma conseguiram fazê-lo funcionar novamente, e ele conseguia transmitir (vejam só!) uma estação de rádio cristã! Como este sinal não foi travado, ninguém nunca soube. As crianças começaram a se reunir secretamente no sótão para ouvir, em volume bem baixo, quando começava um programa de língua albanesa.
Depois de algum tempo a mensagem do evangelho as alcançou, afetando seus corações férteis com grande poder. Uma por uma elas oraram para aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor. Então os programas secretos tornaram-se aulas de discipulado enquanto aprendiam a orar e lentamente cresciam em sua caminhada com Cristo. Aquele permaneceu sendo um clube “Proibido Para Adultos”, pois as crianças sabiam que seus pais, com muito medo das autoridades, tomariam seu precioso rádio e provavelmente o destruiriam se soubessem.
Um dia enquanto ouviam o locutor, aprenderam uma coisa nova sobre Deus – que ele é o Médico dos médicos. Jesus havia curado os doentes, o homem disse, e aparentemente ainda podia curar. Olhando umas para as outras, as crianças simplesmente disseram: “Bem, nós sabemos onde as pessoas doentes estão. Vamos lá!”
O pequeno bando de crianças corajosas e compassivas descobriu onde era o encontrou o hospital estadual Marxista e entrou nele. Decidiram começar no último andar, o terceiro. Olhando para dentro do primeiro quarto, elas viram um homem muito doente. “Senhor Jesus,” elas oraram no corredor, “aqui está um doente. Por favor, cure ele.”
Elas passaram pelo segundo quarto e, descobrindo outra pessoa doente, repetiram sua oração infantil: “Jesus, você pode fazer isso. Por favor, cure ela”, disseram rapidamente.
Na terceira porta, seus corações foram tocados por uma criança que tinha praticamente a mesma idade delas. Oraram: “Ah, Jesus, por favor, cure aquele pequeno menino. Ele precisa tanto do Senhor…”
Enquanto caminhavam por todo o corredor, porta por porta, começou a crescer uma comoção atrás deles. Começando pelo primeiro quarto, os pacientes descobriam que tinham sido curados e levantavam-se de suas camas admirados. Inconscientes do tumulto que estavam criando, as crianças continuaram sua caminhada de oração pelo corredor. Porta por porta elas oraram, e milagres continuaram a acontecer.
Os enfermeiros espantados estavam tão concentrados em tentar colocar os regozijosos de volta em suas camas, que nem perceberam o pequeno grupo de crianças orando. Elas foram até o fim do terceiro corredor e desapareceram. Como os pacientes contaram a mesma história sobre um grupo de crianças à porta e logo em seguida a cura, foi feita uma busca pelas crianças. Mas elas não foram encontradas.
Besa Shapalo, uma albanesa que tinha um trabalho maravilhoso com crianças, contou-me essa história. Ela disse que quando finalmente soube dos milagres no hospital, reconheceu a descrição das crianças, e as encontrou.
“Vocês sabem o que estava acontecendo lá no hospital?”, Besa perguntou com entusiasmo e espanto em sua voz.
“O quê?”, as crianças perguntaram.
“Pessoas estavam sendo curadas! Deus estava respondendo suas orações. Muitas pessoas foram curadas aquele dia. Vocês sabiam?”
As crianças olharam para ela com olhos inocentes e disseram: “Sim, Jesus é o Médico dos médicos. Ele pode fazer isso.”
“Eu sei, eu sei,” ela respondeu, “mas por que vocês não continuaram? Por que não oraram no segundo andar e depois no primeiro? Vocês poderiam ter curado todos no hospital!”
Tímidas, elas responderam com a completa inocência que vem somente de uma criança: “Ah, nós cansamos de fazer isso. Nós queríamos fazer outra coisa”!
Fonte: STTAFOD, Wess; MERRILL, Dean. When “follow the leader” isn’t Child’s Play. In: Too small to ignore: why children are the next big thing. United States of America: Water Book Press. 2005. p. 224-226
(Albânia, final dos anos 80)
Durante o período comunista na Albânia, este pequeno país balcânico foi isolado de quase todo o mundo, menos do seu único aliado, a distante Coréia do Norte. Viajar era quase impossível. Os sinais de transmissão de rádio e televisão do mundo Ocidental estavam travados por todo o país.
Um dia um pequeno grupo de crianças daquela sociedade abatida estava brincando em um sótão e encontrou um rádio velho coberto de poeira e teias de aranha. De alguma forma conseguiram fazê-lo funcionar novamente, e ele conseguia transmitir (vejam só!) uma estação de rádio cristã! Como este sinal não foi travado, ninguém nunca soube. As crianças começaram a se reunir secretamente no sótão para ouvir, em volume bem baixo, quando começava um programa de língua albanesa.
Depois de algum tempo a mensagem do evangelho as alcançou, afetando seus corações férteis com grande poder. Uma por uma elas oraram para aceitar Jesus como seu Salvador e Senhor. Então os programas secretos tornaram-se aulas de discipulado enquanto aprendiam a orar e lentamente cresciam em sua caminhada com Cristo. Aquele permaneceu sendo um clube “Proibido Para Adultos”, pois as crianças sabiam que seus pais, com muito medo das autoridades, tomariam seu precioso rádio e provavelmente o destruiriam se soubessem.
Um dia enquanto ouviam o locutor, aprenderam uma coisa nova sobre Deus – que ele é o Médico dos médicos. Jesus havia curado os doentes, o homem disse, e aparentemente ainda podia curar. Olhando umas para as outras, as crianças simplesmente disseram: “Bem, nós sabemos onde as pessoas doentes estão. Vamos lá!”
O pequeno bando de crianças corajosas e compassivas descobriu onde era o encontrou o hospital estadual Marxista e entrou nele. Decidiram começar no último andar, o terceiro. Olhando para dentro do primeiro quarto, elas viram um homem muito doente. “Senhor Jesus,” elas oraram no corredor, “aqui está um doente. Por favor, cure ele.”
Elas passaram pelo segundo quarto e, descobrindo outra pessoa doente, repetiram sua oração infantil: “Jesus, você pode fazer isso. Por favor, cure ela”, disseram rapidamente.
Na terceira porta, seus corações foram tocados por uma criança que tinha praticamente a mesma idade delas. Oraram: “Ah, Jesus, por favor, cure aquele pequeno menino. Ele precisa tanto do Senhor…”
Enquanto caminhavam por todo o corredor, porta por porta, começou a crescer uma comoção atrás deles. Começando pelo primeiro quarto, os pacientes descobriam que tinham sido curados e levantavam-se de suas camas admirados. Inconscientes do tumulto que estavam criando, as crianças continuaram sua caminhada de oração pelo corredor. Porta por porta elas oraram, e milagres continuaram a acontecer.
Os enfermeiros espantados estavam tão concentrados em tentar colocar os regozijosos de volta em suas camas, que nem perceberam o pequeno grupo de crianças orando. Elas foram até o fim do terceiro corredor e desapareceram. Como os pacientes contaram a mesma história sobre um grupo de crianças à porta e logo em seguida a cura, foi feita uma busca pelas crianças. Mas elas não foram encontradas.
Besa Shapalo, uma albanesa que tinha um trabalho maravilhoso com crianças, contou-me essa história. Ela disse que quando finalmente soube dos milagres no hospital, reconheceu a descrição das crianças, e as encontrou.
“Vocês sabem o que estava acontecendo lá no hospital?”, Besa perguntou com entusiasmo e espanto em sua voz.
“O quê?”, as crianças perguntaram.
“Pessoas estavam sendo curadas! Deus estava respondendo suas orações. Muitas pessoas foram curadas aquele dia. Vocês sabiam?”
As crianças olharam para ela com olhos inocentes e disseram: “Sim, Jesus é o Médico dos médicos. Ele pode fazer isso.”
“Eu sei, eu sei,” ela respondeu, “mas por que vocês não continuaram? Por que não oraram no segundo andar e depois no primeiro? Vocês poderiam ter curado todos no hospital!”
Tímidas, elas responderam com a completa inocência que vem somente de uma criança: “Ah, nós cansamos de fazer isso. Nós queríamos fazer outra coisa”!
Fonte: STTAFOD, Wess; MERRILL, Dean. When “follow the leader” isn’t Child’s Play. In: Too small to ignore: why children are the next big thing. United States of America: Water Book Press. 2005. p. 224-226
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